PIX e os desafios para os sistemas antifraude das empresas e instituições financeiras

Já pensou em realizar transferências e pagamentos para qualquer pessoa em qualquer banco, 24 horas por dia e 7 dias por semana?

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No dia 16 de novembro de 2020 entra em operação o PIX, uma nova modalidade de pagamentos e transferências instantâneas, criado pelo Banco Central, que promete finalmente realizar esse desejo dos correntistas. Baseado em pilares como disponibilidade, rapidez e taxas mais baixas para transferência, com custo para as instituições de R$ 0,01 a cada 10 transações, o PIX deverá substituir operações de TED e DOC nos bancos e alavancar o número de pagamentos diretos entre pessoas e instituições.     

               Segundo relatório do Morgan Stanley, estima-se que, em 2019, os bancos brasileiros tiveram uma receita de R$ 2,2 bilhões com o processamento de TED/DOC, R$ 35 bilhões em taxas de manutenção de conta corrente e R$ 5 bilhões em emissão de boletos. Somente a CAIXA abriu, neste ano, cerca de R$ 30 milhões de contas digitais para recebimento do Auxílio Emergencial. Um dos efeitos do COVID-19 foi a “bancarização[1]” e maior utilização de Apps de pagamentos por vários brasileiros, como o da própria CAIXA, Mercado Livre e Pic Pay.

               E qual foi o impacto disso para as instituições financeiras, pessoas físicas e jurídicas? Um aumento exponencial no volume de transações eletrônicas, além de afetar diretamente a capacidade das instituições em reagir aos ataques de fraudadores e adaptar os seus sistemas de antifraude. Hoje, uma transação do tipo TED leva até 1h para ser processada, o DOC até 24 horas, um boleto – 72 horas. Com o PIX, uma transação será processada em até 10 segundos.

               Sua instituição está preparada para lidar com esse desafio tecnológico?

               Em nossa parceria com o SAS Institute, Líder Mundial de Soluções de Analytics e Machine Learning, implementamos o estado da arte em sistemas de antifraude para o PIX, através de uma plataforma de escoragem e decisão 100% em tempo real, utilizando os protocolos mais avançados de segurança, com um processo robusto de gestão dos dados, totalmente gerenciável e flexível. Nosso sistema possibilita a gestão dos alertas, criação de regras determinísticas de aplicação instantânea e a aplicação de modelos de Machine Learning para detenção de eventos suspeitos em tempo real.

[1] Bancarização: é a ampliação do acesso aos serviços que os bancos e fintechs (startups de serviços financeiros) oferecem para os consumidores. 

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